terça-feira, 5 de junho de 2012

Fretado Linha 10 - S.B.C. / Berrini - Cenesp - Sto Amaro



Fretado Linha 09 - ABC / - Berrini -Shop Morumbi - Cenesp



Indica


Fretado 008 - S. André - S.C. do Sul / Berrini - Al. Dumas - S. Amaro







Fretado

Linha 07 - SANTO ANDRE- SBC - RUDGE RAMOS / BERRINI



Linha 06 - São Caetano do Sul / Berrini



Moradores da região relatam a saga de chegar ao trabalho

Greve em SP

Moradores da região relatam a saga de chegar ao trabalho

Síssi Pucciariello
Atualizado às 13 horas

Um, dois, três; respire fundo. A greve dos funcionários do Metrô de São Paulo atrapalha a vida de mais de 4 milhões de trabalhadores nesta quarta-feira. Com a promessa de que as linhas funcionariam nos horários de pico, muitos deles resolveram arriscar.

Como o acordo não se cumpriu, a população está se virando como pode. Na Baixada Santista, muitas pessoas estão rachando táxi para chegar ao destino. Com tantas filas e tempo de espera, as redes sociais na internet estão cheias de desabafo.

O especialista em tecnologia de operações, Maurício de Soza Canavese, enviou e-mail à redação de A Tribuna On-line relatando os transtornos com a paralisação na Capital. Ele trabalha em São Paulo, na Região da Avenida Paulista, e, normalmente, vai de ônibus fretado até a estação Imigrantes e, de lá, pega o metrô até a estação Brigadeiro.

"Hoje, com a greve, o fretado saiu de Santos uma hora antes do horário de costume, às 5 da manhã. Chegando à estação Imigrantes ficou todo mundo perdido, havia a expectativa de que o metrô estivesse funcionando no horário de pico, mas que nada, as linhas estão funcionando, mas apenas nas regiões centrais, ou seja, ninguém consegue chegar ao metrô para poder utilizá-lo".

Para chegar ao trabalho, ele tentou chamar um táxi, que tem convênio com a empresa dele. No entanto, não havia carros disponíveis. No final das contas, acabou rachando um táxi, que, por acaso, estava passando, com outros colegas de fretado. "Um trajeto que levaria uns 15 minutos, levou mais de 40, pois o trânsito está um caos".

Elton F. Barone também sobe de fretado todos os dias e utiliza a estação Santos-Imigrantes rumo à estação das Clínicas. Hoje, ele chegou a se deslocar até o Jabaquara. Mas, de lá, pegou um ônibus de volta para casa.  "Já estou na Imigrantes de volta, e devo chegar em casa mais rápido do que se fosse de táxi ou ônibus para meu trabalho. Hoje, o home-office será mais produtivo. Só subi porque falaram que as linhas iam funcionar durante os horários de pico, mas não aconteceu. Lamentável".

Tudo parado
Pelo Facebook de A Tribuna, Loraine Gabrielle Guedes Burgos postou: "Estou mais de uma hora em um ônibus tentando chegar à estaçao Ana Rosa, o ônibus mal anda, está tudo congestionado por aqui".

A analista de sistemas Célia Diniz de Souza relatou que o trajeto que costuma fazer de Santos a Vila Olímpia, em São Paulo, em 1h30, hoje durou 4 horas. "O pior ´é que escutei no rádio que ninguém vai ceder. A população que se vire!"

Envie seu relato

Se você está enfrentando dificuldades para se locomover em São Paulo, nesta quarta-feira, mande o seu relato para o e-mail digital@atribuna.com.br, com o assunto Greve em SP. Não se esqueça de colocar o nome completo, profissão e cidade onde mora.

Chuva complica trânsito e SP registra 161 km de lentidão

Chuva complica trânsito e SP registra 161 km de lentidão

Pior via era o Corredor Norte-Sul, com 12 km de congestionamento.
Acidente interditava faixas da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna.

Do G1 SP
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Chuva provocava lentidão no sentido Interlagos da Marginal Pinheiros nesta terça (Foto: Clara Velasco/G1)Chuva gera lentidão no sentido Interlagos da Marginal
Pinheiros nesta terça (Foto: Clara Velasco/G1)
A chuva que atinge a cidade de São Paulo desde a madrugada desta terça-feira (5) complicava o trânsito em diversas vias nesta manhã. Por volta das 9h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 161 km de congestionamento na cidade, o terceiro maior índice do ano no período da manhã. O pior trecho era o Corredor Norte-Sul, com 12 km de filas no sentido aeroporto, da Praça da Campo de Bagatelle até o Viaduto João Julião da Costa Aguiar.
(Para mais informações sobre o trânsito em São Paulo, você pode acompanhar as câmeras do G1, em vídeo, ou consultar a tabela com as condições das principais vias.)
Outra via com problemas nesta manhã era a Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos, com 10,2 km de filas pela pista expressa, da Rodovia Castello Branco até a Ponte Ary Torres.
Pela Marginal Tietê os motoristas precisavam diminuir a velocidade por 7 km no sentido Castello Branco, pela pista expressa, entre de 1 km depois da Ponte Júlio de Mesquita Neto e a Rodovia Castello Branco. Na pista local a fila era de 6,5 km desde o Hospital da Vila Maria. Ainda na pista expressa, havia 5,5 km entre o Hospital da Vila Maria e a Ponte Cruzeiro do Sul.
Na Avenida Washington Luís, na Zona Sul, a lentidão era de 5 km no sentido Centro, até o Viaduto João Julião da Costa Aguiar. Já na Avenida dos Bandeirantes o congestionamento era de 4 km no sentido Marginal Pinheiros, entre o Viaduto Aliomar Baleeiro e a Alameda dos Maracatins.
O maior congestionamento do ano durante a manhã foi registrado no dia 23 de maio, às 10h: 249 km.
Acidente
Duas faixas da pista expressa da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna, seguiam interditadas por volta das 9h desta terça devido ao tombamento de um caminhão na altura da Ponte do Rio Tamanduateí. Uma pessoa ficou ferida. Com a interdição das faixas, os motoristas já enfrentavam lentidão na via – eram 6,8 km, até o local do acidente.
A CET recomenda que os motoristas evitem a via. Eles devem optar pelas pistas local e central da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna.
Reflexos da chuva
A chuva que caiu durante a madrugada na capital paulista causou quedas de árvores e deixou semáforos apagados nesta manhã. Por volta das 9h, a CET registrava 25 quedas de árvores - segundo a CET, apenas na Rua Américo Brasiliense, na região da Chácara Santo Antônio, houve duas – na altura do número 2.414 e da Rua José Guerra. Ainda na Zona Sul, na região do Brooklin, uma árvore caiu na Rua Nebraska, altura do número 818.
A companhia também registrava no horário 43 semáforos com problemas – 25 apagados e 18 em amarelo piscante. Entre os apagados estão os cruzamentos da Avenida do Estado com o Viaduto Antonio Nakashima, da Avenida Pirajussara com a Avenida Vital Brasil, na Zona Oeste, e da Avenida Professor Francisco Morato com a Rua Alvarenga, na mesma região.
Já os semáforos em amarelo piscante eram registrados no cruzamento da Avenida República do Líbano com a Rua Inhambu, Alameda Santos com a Alameda Casa Branca, e Rua Estados Unidos com Rua Pamplona, entre outros.

 

 

Caminhão com madeira tomba na Marginal Tietê

Veículo virou e carga bloqueou três faixas da pista próximo à Ponte da Casa Verde; acidente aconteceu nesta terça

Acidente aconteceu próximo à Ponte da Casa Verde, no sentido da Ayrton Senna  / Diogo Moreira/Frame/Folhapress Acidente aconteceu próximo à Ponte da Casa Verde, no sentido da Ayrton Senna Diogo Moreira/Frame/Folhapress
Um caminhão carregado com tábuas de madeira tombou na Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, próximo à Ponte da Casa Verde, na região da zona norte de São Paulo. O acidente aconteceu por volta das 7h20 desta terça-feira.

A carga de madeira bloqueou três faixas da pista e provocou trânsito na região. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a faixa da direita ainda está bloqueada e o trânsito é lento próximo ao local do acidente. A companhia recomenda que o motorista evite a região usando as pistas local e central.

Ninguém ficou ferido no acidente.

CPTM apresenta novas máquinas para melhorar manutenção da rede

Equipamento identificará falhas internas antes que comprometam a rede.
Este ano, foram registrados 66 problemas nas linhas da CPTM.

 

Do G1 SP
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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) apresentou nesta terça-feira (05) novos equipamentos que irá usar para melhorar a circulação das composições. Esse ano, foram registrados 66 problemas nas linhas de trem da Grande São Paulo. Segundo a companhia, que investiu R$ 57 milhões, os equipamentos irão diminuir o número de falhas nos trens.
O carro-controle fará a inspeção ultrassônica nos trilhos para identificar fissuras e falhas internas antes que a rede fique comprometida. Outro equipamento, que tornará a troca de britas mais rápida, fará em uma hora o trabalho que 50 homens levariam até seis horas para concluir. Há ainda uma máquina que acelerará o lançamento de cabos de rede aérea. O trabalho, que hoje é realizado em 48 horas, passa a ser concluído em sete horas.
"O tempo de manutenção está cada vez melhor. Com isso, a gente consegue muito mais rapidez e qualidade na execução em função da tecnologia dessas máquinas", explica Evaldo Ferreira, gerente geral de manutenção CPTM.

Chalita: SP precisa de inteligência


sita de prefeito que não tenha outras prioridades
  O pré-candidato à prefeitura de SP, Gabriel Chalita, disse que pode resolver o problema da falta de creches em dois anos / Artur Garção/Divulgação  

O pré-candidato à prefeitura de SP, Gabriel Chalita, disse que pode resolver o problema da falta de creches em dois anos Artur Garção/DivulgaçPré-candidato à prefeitura de SP critica gestão atual e diz que a cidade necessita de prefeito que não tenha outras prioridades 

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Gabriel Chalita, afirmou nesta terça-feira em entrevista à Rádio BandNews FM que a cidade precisa de sistemas de inteligência para acabar com problemas como trânsito, transportes públicos e enchentes. Segundo o ex-secretário de Educação do Estado, “a cidade carece de um prefeito que queira ser prefeito, que não tenha outras prioridades”.

Chalita afirmou que uma das formas de resolver o trânsito pesado na cidade seria a criação de uma centra de operações, interligando todos os serviços para atender o cidadão, “uma central de inteligência”, a exemplo do Rio de Janeiro. “Atualmente, apenas 10% dos semáforos na cidade são inteligentes, isso dificulta a gestão do trânsito”, diz.

O pré-candidato afirmou ainda que a cidade tem capacidade para isso.  “Nos dias de chuva, como hoje, muitos semáforos ficam parados, mas os radares estão funcionando. Isso significa que há tecnologia para fiscalizar. Então, por que não se deixa de lado essa ânsia arrecadatória, e transfere essa tecnologia para o bom funcionamento dos semáforos?”, questionou.

Transporte público 

Chalita afirmou ainda que mente quem diz que esse problema será resolvido em um ano, mas é preciso dar o primeiro passo. Para ele, a cidade precisa de obras em transporte público, mas principalmente inteligência. Entre as obras, ele declarou com uma de mais urgência a construção de corredores de ônibus e destacou a Avenida Celso Garcia, na zona leste.

“O Metrô de São Paulo tem eficiência para atender o cidadão, mas sozinho ele não resolve a demanda toda de passageiros. É preciso investir em mais corredores de ônibus. Isso dá tempo de fazer e não foi feito um quilômetro sequer na gestão atual”, ressaltou o pré-candidato.

O peemedebista declarou ainda que é contra o Pedágio Urbano – que promete cobrar uma taxa para motoristas que quiserem ir de carro a determinadas regiões da cidade, como o centro. “Só podemos fazer isso quando resolvermos o problema do transporte público. E São Paulo está muito longe dessa realidade”, afirmou.

Alagamentos e enchentes 

Em relação aos alagamentos e enchentes, Chalita afirmou que a obra clássica é o piscinão. Para ele, se for bem cuidado e tiver a manutenção necessária, ajuda a resolver o problema de alagamento em muitas regiões. Além disso, é preciso cuidar da limpeza dos rios e rever o projeto de calçadas. “A calçada tem que ser acessível, é preciso também enterrar os fios. É um projeto conjunto, já aproveita para fazer calçadas com drenagens e asfalto ecológico. Mesmo que demore, tem que começar”, afirmou.

“É um investimento pesado”, disse Chalita. Para ele as parcerias são importantes para resolver grandes problemas da cidade. “Por que a África do Sul conseguiu? Por que Nova York conseguiu resolver o problema da violência? Por que Bogotá e Medelin que são cidades mais pobres resolveram seus problemas e nós não? Isso dá uma ideia de incompetência e falta de foco. São Paulo é uma das cidades mais ricas do mundo, temos possibilidade de Parcerias Público Provadas e não fazemos”, acrescentou.

Creches

Na área da educação, Chalita disse que seria impossível resolver o problema de falta de creches criando novas escolas. “Quem promete que resolver o problema criando novas creches está mentindo. Isso vai demorar mais de cinco, seis, sete anos. É preciso resolver de forma mais criativa”, declarou. E prometeu resolver o problema em dois anos, com a criança de convênios com escolas particulares e universidades.

A prefeitura paga uma valor para faculdades abrigarem dentro de sua estrutura espaços para receber essas crianças. “A criança não pode ficar abandonada. Alguém tem que cuidar dessa criança. A revolução na educação tem que começar na base”, disse Chalita. O pré-candidato afirmou que vai manter os CEUs (Centro Educacional Unificado), mas ampliaria o atendimento ao aluno. “Tem que funcionar o dia inteiro e aos finais de semana”, disse ainda.

Revitalização do centro 

Chalita afirmou ainda que a cidade precisa recuperar a área central da cidade e também que a ação na Cracolândia – que retirou os usuários do local – foi “midiática”. “A ideia é conveniar comunidades terapêuticas. Em Minas Gerais é assim. A mãe escolhe onde o filho será internado. Não é pegar a pessoa, jogar no camburão e internar. Os espaços para acolhimento devem ser de fato acolhedores”, constatou.

O pré-candidato destacou a possibilidade de parcerias e também afirmou que a cidade de São Paulo não pode ser pensada como uma só. “Se você olha a cidade como 31 cidades – que são as subprefeituras – é mais administrar”, comentou Chalita.


“Por exemplo, hoje na zona leste tem uma grande população, tem transporte, tem educação. Então a prefeitura pode fazer área de lazer lá. Pode fazer projetos em parcerias com empresas. Incentivar empresas a terem sedes lá, de acordo com o público que mora nessa região. Quanto mais você coloca em rede, mais transparente é a administração”, disse ainda.

Debate

O Grupo Bandeirantes sai na frente mais uma vez e vai realizar o primeiro debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Os debates do primeiro turno acontecerão em agosto. Se houver segundo turno, o encontro entre os candidatos acontecerá em outubro.