segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fretados de São Paulo entrarão em colapso neste ano, prevê associação


fretados sumaréJulia Chequer/R7
Passageiros fazem fila para aguardar ônibus fretado na rua Oscar Freire, próximo à estação Sumaré do Metrô

A restrição da circulação de ônibus fretados em São Paulo completou dois anos nesta quarta-feira (26), colocando esse tipo de transporte em risco de extinção. Cerca de 1.250 ônibus fretados deixarão de rodar em São Paulo no final deste ano, o que deve fazer o serviço entrar em colapso. É o que prevê Geraldo da Silva Maia Filho, diretor da ASSOFRESP (Associação das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Fretamento e Turismo do Estado de São Paulo).

A partir do dia 31 de dezembro de 2011, veículos fabricados antes de 1991 estarão proibidos de circular na cidade. No final do ano que vem, a restrição vai atingir os coletivos feitos nos anos de 1992, 1993, 1994. Apenas a partir de 2013, o teto da idade dos ônibus será de 15 anos.


Saiba por onde os ônibus fretados podem rodar em SP e quais os pontos de paradaMaia afirma que em 2013 serão 2.500 fretados a menos na capital paulista dos aproximadamente 5.500 que circulam na cidade. Segundo ele, as montadoras não estão dando conta da demanda dos poucos empresários que estão conseguindo renovar a frota.

– Os donos das frotas estão com dificuldade de vender seus ônibus antigos. Quem vai querer comprar com essas restrições?

Segundo balanço do Transfretur, sindicato que representa cem companhias de fretamento da região metropolitana, antes da medida havia 490 ônibus contratados para transportar funcionários de empresas. Agora são 200, uma redução de 60%.
Além disso, a associação diz que a quantidade de passageiros caiu de 50 mil antes da restrição para 30 mil atualmente. Maia diz que muitos dos passageiros passaram a usar carros.

É o caso da secretária-executiva Virginia Guilhen, 38 anos, que mora na Vila Industrial, zona leste de São Paulo, e trabalha na avenida Rebouças, região oeste. Depois de 12 anos com fretados, desde a restrição ela usa seu carro particular. Ela faz o deslocamento sozinha e diz ter saudade da época que vinha de ônibus.

– Fretado é mais seguro. Carro é o seu bem que está na rua. Na condução eu podia aproveitar o tempo para ler um livro.

Resultados 
Segundo dados da Rede Nossa São Paulo, organização que reúne 600 ONGs, em junho de 2009, o congestionamento médio no pico da manhã era de 89 km, enquanto que à tarde, 154 km. Neste ano, houve melhora nos dois períodos: 73 km na manhã e 119 km à tarde.

O mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Sergio Ejzenberg afirma que, em tese, as formas de transporte coletivo devem ser incentivadas na cidade.

– Com os ônibus você tem um uso mais razoável do sistema viário, com menos poluição e menos congestionamento.

Para ele, uma metrópole como São Paulo precisaria de mais Metrô para resolver seu problema de mobilidade urbana. E, apesar dessa falha, segundo Ejzenberg, ainda é cedo para propor alternativas usadas em cidades desenvolvidas como o pedágio urbano. Isso porque não há alternativas de transporte de massa de qualidade.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a renovação da frota de fretados é "fundamental por questões ambientais". Em nota, a Secretaria Municipal dos Transportes afirmou que veículos mais novos e modernos provocam menor poluição, além de melhorar a segurança e o conforto dos passageiros. 
Ejzenberg também se diz cético com a adoção de bicicletas em São Paulo por causa da topografia e clima da cidade, pouco propício a esse modo de transporte. 

– O pessoal que defende a bike deve ser estimulado. Mas esses serão alguns abnegados ou afortunados que moram perto do seu local de trabalho. São Paulo precisa de soluções que envolvam o transporte de massa. 

CaminhõesUm ano antes da restrição de fretados, a cidade restringia também a circulação de caminhões. O diretor do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), Rogerio Helou, afirma que o abastecimento da cidade foi duramente afetado desde então. 

Saiba de que forma os caminhões podem rodar por SP

Para Helou, o custo de vida da cidade cresceu com a restrição. Ele arguenta que um veículo de alta capacidade prejudica menos o trânsito do que os vários necessário para substituí-lo. 

Ao R7, a secretaria ainda informou que houve uma melhora de 22% nos índices de lentidão no trânsito se comparar o segundo semestre de 2009 ao mesmo período de 2010. Segundo a nota, entre 7h e 22h, os números caíram de 72,9 km para 56,9 km.

Prevemos o desemprego de 11 mil” com a medida


Causa Operária entrevista nesta semana Geraldo Maia, membro da Associação das micro, pequenas e médias empresas de fretamento e turismo de São Paulo para falar sobre a última medida do mini-ditador em São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). 

3 de agosto de 2009
Conhecido por promover uma perseguição desenfreada contra os ambulantes, mendigos, feirantes e até fumantes, Kassab resolveu acabar com os ônibus fretados e proibiu o acesso de vans e ônibus no centro expandido, uma área que compreende 70 quilômetros quadrados e é delimitado por vias, tais como: marginais Pinheiros e Tietê, avenidas dos Bandeirantes, do Estado, Sumaré e Ricardo Jafet, ou seja, as regiões que possuem maior movimento. De acordo com a própria estimativa da prefeitura, mais de 40 mil pessoas que utilizam diariamente os serviços foram afetadas

Causa Operária: Você pode explicação o que é a Assofresp?

Maia – Assofresp é a Associação das micro, pequenas e médias empresas de fretamento e turismo do Estado de São Paulo que foi fundada para defender os micro e pequeno empresário de transporte, depois do advento do decreto 42423 da Marta [Suplicy do PT] implantou em São Paulo o fretamento.
Partindo disso, não tínhamos representatividade junto aos órgãos públicos e os micro e pequeno proprietário passaram a ter. Essa foi a idéia de fundar a Assofresp há uns oito anos atrás.

Causa Operária: O que é o projeto de lei 530/08 de Kassab que a partir do dia 27 de julho, institui mudanças na utilização dos transportes fretados?

Maia: Na verdade é o seguinte. Existe um artigo na lei, artigo 47, que dava poderes a prefeitura, ao poder público de emitir portarias para regularizar o fretamento na cidade de São Paulo. Na verdade, já existia a regulamentação, no artigo 47 parágrafo único. Por outro lado, ela dava 60 dias de prazo para que o poder executivo mandasse para a Câmara um projeto de Lei para fazer a regulamentação dos fretados. Então nós temos na Câmara hoje, uma comissão, dentro da comissão dos transportes, uma subcomissão do fretamento que está estudando esta lei, na qual nós fazemos parte desde junho.
O Projeto de Lei foi aprovado, foi votado com este artigo, ou seja, o que nós entendíamos é que a secretaria de transporte ou a prefeitura de São Paulo esperasse para fazer essa lei que seria aprovada pelos vereadores da Câmara. Mas o que ele fez [Kassab, DEM prefeito de São Paulo], colocou uma portaria antes da lei, da forma que ele quis, para acabar com os fretados. O que ele quer é que nós transportemos os passageiros e desembarque os passageiros nos metrôs ou nas pontes de estação da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos].
Nossos usuários do fretado hoje, são usuários com automóvel. Ele não vai deixar de usar o fretado para usar o transporte público, de forma alguma. Isso é um ledo engano, no sentido de achar que irão utilizar o transporte público ao invés do automóvel. Então o que está acontecendo é que as pessoas estão migrando para os automóveis. Isso deve, na verdade, piorar o trânsito.

Causa Operária – Você acha que esta medida vem para favorecer o monopólio das grandes empresas. A que vocês atribuem a proibição de vans e ônibus no centro expandido?

Maia – Eu não posso afirmar isso, porque eu não teria como provar. Mas há indícios. Porque realmente fica difícil acreditar que nós atrapalhamos o trânsito de São Paulo, quando ele [Kassab] coloca linhas no mesmo itinerário que do nosso e estas linhas vão para dentro do centro expandido, dentro da zona de exceção, da qual hoje somos proibidos. Por exemplo, tem uma linha do Itaim Paulista, que sai do Itaim Paulista e vai para a Alameda Santos e depois a tarde, sai da São Carlos do Pinhal Antonio Carlos e vem para o Itaim Paulista. Ou seja, nós tínhamos ônibus fretados que faziam este percurso. Nosso ônibus é do mesmo tamanho do deles e o combustível é óleo diesel o mesmo do deles. Então se o meu atrapalha o trânsito, o dele também vai atrapalha, porque é o mesmo tamanho. Às vezes os deles é até maior, o sanfonado é maior. Se o nosso combustível polui o dele também. Hoje ninguém entende porque eles podem circular e nós não. E tem um agravante. A linha que está em cima da nossa é só no horário de pico, horário em que o fretado roda.

Causa Operária: No caso dos metalúrgicos do ABC, por exemplo, quase 20% utilizam os fretados. Os bancário também prevêem que a lei afete dez mil trabalhadores. Qual a alternativa que estes trabalhadores adotarão?

Maia: Desde o dia 27 o que está acontecendo é que as pessoas estão saindo na rua para manifestar a indignação em relação à exceção do fretado. Algumas pessoas ainda estão pegando o fretado e descendo no metrô, mas estão todas indignadas, porque não querem voltar para o transporte público. Hoje até para algumas pessoas o carro não é viável, e continuam com o fretado, mas algumas voltaram a usar o carro. Esse problema do automóvel ainda congestionamento, por que é um mês atípico, de férias, isso deve se refletir nas voltas das aulas.

Causa Operária: Você pode falar um pouco sobre o surgimento dos fretados e a posição da prefeitura sobre a questão?
Maia: O fretado surgiu há 50 anos, quando as indústrias automobilísticas vieram para o ABC [grande São Paulo, região de São André, São Bernardo e São José dos Campos]. Então o pessoal não tinha condução e foram obrigados a fretar ônibus para seus funcionários irem para lá. E a 25 anos surgiu o fretado de associações. O que é o fretado de associações? Como o transporte público era ruim, e é até hoje, as pessoas começaram a se juntar em grupos e alugar um ônibus para poder ir trabalhar. Isso acabou se generalizando, em detrimento do mau transporte público. E com o advento do decreto 42423 de 1993 da Marta, que ela regulamentou os fretados em São Paulo. Ela proibiu que as pessoas fretassem um ônibus. Com isso, as pessoas se organizaram e fizeram uma associação de passageiros. Pessoa Jurídica legalmente constituídas e que montaram associações para poderem cumprir a legislação que é um decreto que proíbe emprestar carro para pessoa física. Fretam ônibus de empresas legalmente constituídas e registradas nos órgão públicos, na prefeitura. Isso é contrário o que o secretário [dos transportes de São Paulo] que diz que 40% das empresas são clandestinas. Ele está mentido, porque não são empresas clandestinas e são empresas especializadas com termo autorização dado pela prefeitura com carros vistoriados pela prefeitura e se não tiverem este documento vão para o pátio e pagam três mil quatrocentos reais de multa mais a estadia e gastão mais de cinco mil para sair do pátio.

Causa Operária: Qual a avaliação da Associação? Eles estão querendo aumentar a repressão, para garantir o monopólio das empresas?
Maia: Eu não posso afirmar isso pra você porque não tenho provas. O que posso dizer é que a Prefeitura quer tirar o melhor transporte que existe na cidade de São Paulo, se não fosse dessa forma, as pessoas não estariam se manifestando contra a lei, as pessoas não estariam indo para a rua, e pior, isso tudo sem planejar.
Saiu reportagem na mídia, na imprensa afirmando que não foi planejado, e quem disse foram os próprios técnicos da CET [Companhia de Engenharia de Tráfego], não foi eu. A falta de planejamento ocasionou isso. Você anda lá no metrô Sumaré, você tem lá 200 metros de calçada, que é ele [secretário de transportes] diz que é um “bolsão”, nós dizemos que aquilo não é nem “sacolão”, quem dirá “bolsão” porque ficam 3.000 pessoas lá que não cabem. Tiveram que usar uma pista, um rolamento da via pública, para fazer comportar.
É inadmissível alguém pegar 2.000 pessoas que confortavelmente desciam na Paulista, na Faria Lima [Avenidas da cidade de São Paulo] e juntar todas numa via pública, para poder embarcar e desembarcar, debaixo de chuva. É o que está acontecendo com os passageiros do fretado. Essa é a indignação que o povo tem. Eles ficaram jogados numa via pública, para poder embarcar e desembarcar do fretado.
Causa Operária: Foram apenas 13 pontos de embarque e desembarque que a prefeitura estipulou?
Maia: E o melhorzinho que você talvez possa considerar um “bolsão” é o da Imigrantes. Fora isso é tudo na via pública. Se você for lá na Cidade Jardim, por exemplo, é uma baia que existe na Marginal Pinheiros, que cabe dois ônibus. Você imagina a confusão que foi em função de parar o trânsito. Sem contar o povo que foi para rua protestar contra isso, por seus direitos.

Causa Operária: Outros governos tentaram aprovar essa medida?
Maia: Nunca tentaram. O que é uma coisa maluca, não dá para entender como você tira o transporte das pessoas. Hoje se você pega o metrô, são 9,1 pessoas por metro quadrado. Não cabe mais ninguém, então você pegar e tirar pessoas que tem um transporte para poder chegar num local onde você não tem outro transporte para substituir, não é de bom senso.

Causa Operária: Você poderia falar um pouco da organização das manifestações?
Maia: É a plena manifestação de repúdio, de indignação das pessoas. As pessoas é que estão indo. Nós nem precisamos organizar nada. Na verdade tem a acusação da secretaria de transportes de que nós, os empresários estão fazendo manifestação, mas não são os empresários, são os próprios passageiros que estão indignados com a medida porque eles estão sofrendo. Porque o empresário pega o ônibus dele que antes ia pra Paulista agora ele vai para a estação Sumaré. Então os empresários estão indignados porque estão deixando de vender o serviço, estão perdendo, e acreditamos que pelo menos 50% das empresas devem fechar suas portas, porque elas não têm como trabalhar. As associações e contratantes já estão dispensando as empresas de ônibus porque não tem serviço. Os motoristas estão perdendo seus empregos, nós prevemos o desemprego de 11.000 no decorrer de julho e agosto, de pessoas que devem ser dispensadas devido a falta de passageiros, porque as pessoas estão usando automóveis.
Então o povo é que está indo para rua, que está indignado. Porque antes eles desciam na porta do trabalho e agora além de chegar 40min atrasados, ou tem que acordar mais cedo pra chegar no horário pegando linhas anteriores; ele ta sofrendo por ter de baldear em transporte público lotado.
Causa Operária: Então a medida já teve conseqüências?
Maia: Eu diria que grande parte das empresas já parou na semana anterior e outras estão parando agora, no final do mês [julho]. Porque o funcionamento é assim, o associado paga a associação para pagar rodar o mês inteiro então grande parte das empresas estavam obrigadas a rodar até hoje [31 de julho]. A partir de segunda [3 de agosto] não mais. Então mesmo que ela tenha lá 15, 18 ou dez passageiros, por exemplo, ontem eu estava na Estação Imigrantes e vi um ônibus de um amigo e ele tinha quatro pessoas dentro do ônibus. Hoje [31] é o último dia que ele roda com quatro pessoas. Essas pessoas já vão ter de tomar outras formas de transporte porque não vai estar mais circulando o fretado. Muita gente deve deixar de usar o fretado. Muita empresa deve deixar de rodar a partir de segunda-feira [3 de agosto].

Causa Operária: E vocês têm um balanço sobre essa situação?
Maia: Ainda não. Precisa ver porque tem gente circulando ainda para cumprir contrato. Mas eu diria sem erro nenhum que 50% vai fechar as portas.
E te explico o porquê: 70% dos ônibus são financiados, por conta de renovação de frota; e por isso o empresário de transporte está endividado. É mania de empresário de transporte quando ele tem um carro e consegue pagar até o final, ele vai lá vende o carro para comprar um mais novo. Ele sempre quer progredir, sempre quer melhorar a frota. Então ele normalmente tem 50% do carro financiado, porque ele vendeu aquele para comprar um mais novo. Então grande parte dos carros são financiados, e agora não vão ter mais como pagar isso. Ele acabou de perder o trabalho dele, o contrato. Então a tendência é fechar. Porque não tem outro tipo de trabalho. O trabalho de eventual está saturado também. Já existem pessoas que fazem o transporte eventual, que é turismo etc. Então não tem como ele entrar no mercado. Como ele vai entrar no mercado? Isso pode até acontecer, mas ele não vai sobreviver.
São micro, pequenas e médias empresas de transporte que tem até 10 carros. São as que dão mais emprego, são a maior parte das empresas que oferecem o serviço.
Hoje a cidade de São Paulo tem algo em torno de 460 empresas cadastradas e na Grande São Paulo em torno de 900 empresas. Estamos falando de algo em torno de 5.500 veículos cadastrados no departamento de transporte público na cidade de São Paulo, falando de ônibus e micro ônibus, mais 11.000 que estão fora do município.

Causa Operária: E agora qual o procedimento vocês vão adotar? O que pretendem fazer?

Maia: O Sindicato das Empresas de Fretamento já entrou com uma Medida Cautelar, estamos agora aguardando a prefeitura se pronunciar, porque a juíza deu 72 horas de prazo, esse prazo vence na segunda-feira. A Assofresp que é a associação dos micro-empresários está entrando com um Mandato de Segurança, também na segunda-feira. Vamos tomar todas as medidas que forem possíveis para que possamos extinguir essa “zona de exceção”, para voltarmos a trabalhar.
Sem contar que o transporte eventual que também está sendo prejudicado. Porque as autorizações não saíram. Por exemplo, para você poder levar um pessoal para se divertir lá no MASP, no Pátio do Colégio, essas situações eventuais de turismo você precisaria pedir autorização no departamento de transporte público, da secretaria de transportes. E essas autorizações, não estavam sendo aprovadas, em função de não ter estacionamentos nesses locais. Então até o turismo está sendo prejudicado com essa decisão. Haja vista que ontem [30 de julho] foi preso um ônibus com turistas japoneses, da empresa Tókio Verde, e os passageiros ficaram sem ônibus, tiveram de ser deixados dentro de um Shopping porque o departamento de transporte público apreendeu o ônibus.

Causa Operária: Você gostaria de fazer alguma consideração final?
Maia: Eu diria apenas o seguinte, na verdade uma mensagem ao senhor Secretário [dos Transportes] que ele reflita melhor sobre a atitude tomada quanto a “zona de exceção”, os usuários de transporte fretado não são carga, porque essa medida já tinha sido tomada em relação aos caminhões, o que era possível, porque carga você pode levar meia noite, uma hora da manhã, às duas, às três, porque carga não fala e carga não vota. O povo vai continuar se manifestando, nós queremos o fretado de volta e isso é uma coisa que a gente não abre mão. E até a gente conseguir, vamos lutar.

Restrição aos fretados afeta até 300 mil usuários em São Paulo



Celso Gutierre, da Cati Rose, afirma que empresa já sofre com restrição
A restrição imposta pela prefeitura de São Paulo que impede a circulação de ônibus fretados em uma área de 70km quadrados da cidade tem causado brigas judiciais, prejuízos para as empresas responsáveis por este tipo de transporte e transtornos para cerca de 300 mil passageiros. De acordo com a secretaria de Transporte da capital, cerca de 48 mil viagens eram feitas diariamente somente nesta área de restrição.
Segundo o Transfrtur (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento para Turismo da região metropolitana de São Paulo), estima-se que o serviço transporte mais de 600 mil pessoas por dia na Grande São Paulo, movimentando anualmente R$ 3,2 bilhões. A modalidade de transporte gera cerca de 20 mil postos de trabalho diretos no Estado e mais 50 mil indiretos.
“Se esta restrição continuar como está, pelo menos 50% dos fretados deixarão de circular pelas ruas de São Paulo e poderão quebrar, o que significa cerca de 11 mil desempregos diretos em um prazo de 90 dias e perda de até metade dos passageiros”, acredita o diretor da Assofresp (Associação das Micros, Pequenas e Medias Empresas de Fretamento e Turismo do Estado de São Paulo), Geraldo da Silva Maia Filho.
Maia explica que um fretado substitui pelo menos 20 automóveis que estariam nas ruas, pois muitas pessoas preferem utilizar os ônibus por serem mais confortáveis e por poderem embarcar e desembarcar próximos de suas residências e trabalhos. “Além dos passageiros terem de se adaptar às mudanças dos locais de embarque e desembarque, eles estão tendo de gastar pelo menos R$ 110 a mais por mês com as baldeações”, lamenta o diretor da Assofresp.
O diretor administrativo e financeiro da Cati Rose, Celso Ghelardino Gutierre, empresa responsável pelo transporte de cerca de 12 mil pessoas por dia, sendo pelo menos 400 do ABC, já começou a sentir os efeitos negativos da restrição. Umas das linhas com destino a São Paulo já teve de ser fechada e outras duas devem ter o mesmo fim. “A restrição pode até refletir em uma melhora do trânsito em um primeiro momento, mas com o tempo os usuários deixarão de usar o fretado e voltarão a ir trabalhar com seus carros, contribuindo para a piora do trânsito”, salienta.
Maia e Gutierre acreditam que a falta de estudos sobre os reais impactos que seriam causados pela interrupção dos serviços foi um erro por parte da prefeitura de São Paulo. “Se houvesse fiscalização ou algum tipo de regulamentação limitando o número de paradas para embarque e desembarque nas principais vias, certamente todas as empresas iriam seguir as normas e não seria necessária uma atitude drástica como esta”, completa o diretor da Assofresp.
O deputado estadual Orlando Morando, membro da Comissão de Transportes, também é contra a restrição, pois avalia que o fretado contribui para a redução do trânsito na cidade de São Paulo. “Acredito que a decisão foi errada, principalmente porque não houve um estudo sobre o tema, além de que a ação não está surtindo o efeito esperado”, defende.
Para tentar entender os motivos pelos quais a prefeitura tomou esta decisão, o deputado apresentou um requerimento para convocar o secretário Municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, para dar explicações. “Se ele não nos convencer, poderemos encaminhar um pedido para o Ministério Público liberar a circulação dos fretados”, completa o deputado.
Entenda a restrição
Desde o último dia 27 de julho os ônibus fretados que atuam na cidade de São Paulo precisam respeitar a ZMRF (Zona Máxima de Restrição à Circulação de Fretados) de 70 km quadrados, onde não podem circular entre 5h e 21h dos dias úteis. Avenidas como Ricardo Jafet, Bandeirantes, Paulista, Nações Unidas e Avenida Sumaré, que eram algumas das principais vias percorridas pelos fretados não poderão mais integrar os itinerários destes ônibus.
Para que os usuários dos fretados possam chegar ao destino final, a prefeitura criou pontos de embarque e desembarque para que, a partir destes locais, os passageiros possam utilizar o transporte público convencional (ônibus e metrô) para irem ao local desejado. Sete linhas especiais de ônibus foram criadas para comportar a nova demanda.
A fiscalização da nova norma está sendo feita por 67 fiscais da SPTrans, 70 fiscais do Departamento do Transporte Público e 346 agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego. Transporte escolar, de turismo, de passeios religiosos, de hóspedes de hotéis e destinados às atividades de cultura e lazer podem ficar fora da restrição. Entretanto, é preciso fazer um cadastro junto à prefeitura para conseguir a permissão.
Sindicato tenta liberação dos ônibus na Justiça
No último dia 31 o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar permitindo a volta dos fretados que havia sido proposta pelo Transfretur (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento para Turismo da região metropolitana de São Paulo), mas horas depois a permissão foi cassadoa.
Na ocasião, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública alegou que havia vício formal na restrição, “pois foram veiculadas mediante portaria, ato administrativo, que não pode inovar no ordenamento jurídico, não pode substituir a lei”.
A advogada Renata Nowill Mariano defende a decisão da juíza e lamenta o fato da liminar ter sido cassada tão rapidamente. “Só uma lei tem o poder de restringir este tipo de atividade. Creio que a liminar pode ter sido cassada muito mais por uma questão econômica e política do que pela preocupação de melhorar o trânsito”, diz. “Acredito que com o tempo esta portaria que limita a circulação dos ônibus fretados será revogada e outras soluções serão encontradas para o assunto”, completa a advogada, que afirma que a falta de debate e estudos é um dos principais fatores pelo qual os usuários, donos de empresas e a população em geral estão insatisfeitos com a medida.
Em nota divulgada pelo Transfretur, o advogado do sindicato, Marcos Augusto Perez, declarou que notícia da cassação da liminar concedida em favor das empresas e usuários dos serviços de fretamento, menos de duas horas após sua concessão, causou surpresa e preocupação.
“Rever decisões liminares é prática comum nos tribunais. Entretanto, cassar decisões fundamentadas, em detrimento do direito de milhares de pessoas, poucos minutos após sua divulgação, e anunciá-las mediante nota, sem revelar seu inteiro conteúdo, desrespeita a advocacia, os juízes de primeira instância, as partes judicantes e os cidadãos”, declarou Perez no documento. Na última segunda-feira (03/08) o sindicato entrou com de agravo contra decisão do TJ que derrubou liminar que restabelecia a livre circulação de fretados em São Paulo.
Usuária muda rotina e reclama de novas regras
Talita Moreira Marques da Costa, moradora de São Bernardo, começou a utilizar ônibus fretado no início deste ano, mas já pensa em mudar o meio de locomoção até o trabalho, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. O motivo é a alteração que seu dia-a-dia sofreu após a implantação da Zona Máxima de Restrição à Circulação de Fretados.
“Sou usuária de fretado por ser um meio de transporte seguro, confortável onde tenho a certeza que tenho um lugar para sentar e chegarei descansada ao trabalho e no retorno para minha casa”, explica Talita. O sossego, entretanto, acabou. O tempo de caminhada entre o local que embarque e desembarque aumentou, assim como as horas que demoro para chegar até em casa.
“Antes pegava o fretado às 18h e chegava em casa às 19h30. Atualmente, com essa restrição, pego o fretado às 19h e chego em casa às 21h. Simplesmente um absurdo. Todos os dias chego muito cansada e nervosa com tudo isso. Estou tomando remédio para conseguir lidar com esses problemas, pois chego cansada ao trabalho, chego cansada em casa e não rendo nada”, desabafa.
Talita já pensou em ir trabalhar de outras maneiras, mas a qualidade do transporte público a limita. “Infelizmente nosso sistema público de transporte é precário. Caso eu tivesse que utilizar esses meios, teria de acordar às 4h da manhã e pegar quatro transportes até o meu trabalho. Já não estou rendendo como deveria no trabalho, imagine pegando quatro transportes”, diz a moradora de São Bernardo.
A jovem acredita que uma solução para evitar que os ônibus fretados atrapalhem o trânsito é a regulamentação dos pontos de parada, mas de maneira diferente de como foi feita. Ela afirma ainda que a restrição não condiz com a necessidade da população, além e ter piorado o trânsito nas proximidades dos bolsões e a qualidade de vida dos usuários de fretados. “Espero que tudo se resolva o mais rápido possível. Estou cada vez mais descrente nos políticos que governam a cidade de São Paulo”, finaliza.

Onibus fretado Maia


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Edição do dia 04/06/2012 04/06/2012 08h07 - Atualizado em 04/06/2012 08h08 Repórter flagra desafio e transtorno de usuários do trem de São Paulo Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo acompanharam o sufoco pelo que milhares de pessoas passam todos os dias nos trêns de SP. Durante a viagem, teve gente passando mal, briga e uma mulher caiu no vão.


Edição do dia 04/06/2012
04/06/2012 08h07 - Atualizado em 04/06/2012 08h08


Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo acompanharam o sufoco pelo que milhares de pessoas passam todos os dias nos trêns de SP. Durante a viagem, teve gente passando mal, briga e uma mulher caiu no vão.


Rodrigo Alvarez e Wilson AraújoSão Paulo
Bom Dia Brasil começa nesta segunda-feira (4) a apresentar reportagens especiais sobre o transporte público. Ir e voltar do trabalho têm sido um sacrifício diário para milhões de brasileiros. E nós vamos tratar do assunto durante toda a semana.
Correria, empurra-empurra e brigas são cenas de um dia normal de quem pega trem todos os dias. Foi o que constataram, em São Paulo, os repórteres Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo. Eles embarcam em uma das estações de trem mais movimentadas do país.
Quando o sol vai baixando, às 17, mais ou menos, a famosa Estação da Luz exibe, na superfície, uma calma que não tem nada a ver com o jeito como o jeito como ela ferve no subsolo. Até o fim do dia, vão ser quase 150 mil pessoas, mais do que dois estádios do Morumbi lotados em final de campeonato, mas é só um dia comum. A maré humana acelera, com pressa de chegar em casa.
Na escada rolante, um homem sobe praticamente de costas, lutando para não cair. Na plataforma, o trem que chega vazio é a grande chance de se conseguir um bom lugar. E bom lugar lá dentro, só se for sentado. Muita gente que dança na corrida das cadeiras acaba voltando à plataforma para tentar de novo. Uma mulher se segura para não ser empurrada para o trem. Um rapaz trava a porta e atrapalha todo mundo, porque vai esperar o próximo trem. “Se tiver lugar, eu entro. Se tiver em pé, eu não entro. Eu espero o próximo”, diz uma senhora.
Diariamente, mãos apressadas e até irritadas ignoram os avisos e forçam a porta, abrindo caminho para uma disparada rumo aos lugares vazios, até que acontece o primeiro atropelamento da noite. Uma mulher passa mal no tumulto, e o marido grita por ajuda. O trem vai atrasar. Quando o funcionário chega, a mulher despenca mais uma vez sem forças.
Nós começamos a entender que na Estação da Luz é cada um por si, todos contra todos. A expressão no rosto de alguns passageiros revela que mais um acidente aconteceu. São 43 segundos lutando contra a maré, até que Cleidiane consegue se desvencilhar do tumulto e sai mancando, apoiada em um funcionário da Companhia de Trens. A canela dói muito e ela chora. “Enquanto eu estava meio no chão, eles pisaram em cima”, revela.
Logo em seguida, na penumbra da Estação da Luz, funcionários atendem outra passageira. Ela machucou a perna direita na entrada do trem e agora precisa de cadeira de rodas.
O alto-falante mostra que a Companhia de Paulistana de Trens tem plena consciência do barril de pólvora que administra. Na ânsia de chegar logo em casa, tem briga na estação.
Para aliviar a superlotação, especialistas dizem que São Paulo precisaria aumentar os trilhos do metrô em 130 quilômetros e diminuir o intervalo entre os trens. Mas, na Estação da Luz, parece haver uma defasagem entre o que foi previsto pelos arquitetos e a necessidade atual da população.
A distância entre o trem e a plataforma nela é de 30 centímetros. Passageiros contam que, frequentemente, alguém cai aqui dentro. “Ou você entra ou você cai no buraco. Você escolhe”, comenta um homem.
Do lado de fora, uma moça é engolida pelo vão. Ela só não cai de vez no fosso, porque fica presa pela perna direita e também porque recebe ajuda.
A viagem é longa. E tudo isso foi só a primeira estação. Na estação seguinte, na Estação Brás, nós vemos do alto e depois, bem de perto, mais uma série de situações tensas na plataforma. Mas é no trem para Guaianazes que a situação se complica. Ele já chegou lotado à estação mais lotada da maior cidade brasileira.
O repórter Rodrigo Alvarez fica completamente prensado. Ele é empurrado, quer queira ou não queira. A viagem segue no aperto até que, na estação seguinte, desembarcam três pessoas, e entra um batalhão.
Já passa das 20h. O trem cumpriu mais um dia de rotina superlotada. E no dia seguinte, tem tudo de novo.
CTPM afirma que construção do Ferroanel vai melhorar situação
A Estação da luz, no centro de são Paulo, que é uma das mais movimentadas da capital paulista. Ao todo, 2,7 milhões de pessoas usam o transporte de trens todos os dias. Todos os problemas flagrados pelo repórter Rodrigo Alvarez não é anormal para os usuários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos de São Paulo. Esse caos faz parte da rotina desses paulistanos que usam transportes sobre trilhos.
O gerente de operações da CPTM, Francisco Pierrini, aponta o que o passageiro pode esperar para que ele possa ter um trem com conforto: “O que acontece aqui acontece em qualquer lugar do mundo, em cidades de grande movimento, como Paris, Tóquio e Cidade do México. Nos horários de pico, isso acontece. O governo está investindo de maneira pesada. Serão R$ 20 bilhões de investimento até 2015. E 73 novos trens já foram adquiridos e já se encontram em operação, dos 105 que foram comprados. Por isso, nos próximos três meses, nós teremos 65 trens em licitação. Tudo isso para que sejam trocados todos os trens da companhia”.
O gerente da CTPM explica a queda de uma usurária na plataforma do trem: “Nós temos um vão muito grande entre o trem e a plataforma. Isso é motivado pelo compartilhamento das linhas com o transporte de carga”.
Francisco Pierrini diz que a situação vai melhorar: “Em uma ação do governo do estado com governo de estado, com a construção do Ferroanel, isso será bastante minimizado”.

Metrô apresenta falha na estação Brás da Linha Vermelha


Um vagão de um trem do Metrô de São Paulo precisou ser esvaziado na manhã desta segunda-feira (4), depois de apresentar falha em uma das portas, por volta das 7h45, na estação Brás da linha 3-vermelha. O trem seguia no sentido Palmeiras-Barra Funda.



Como a porta não fechava, os passageiros foram retirados do vagão e acomodados nos outros cinco da mesma composição.

Segundo o Metrô, o problema não afetou a circulação da linha, que voltou ao normal cinco minutos após o problema.

O metrô e os trens de São Paulo registram diversas falhas na operação neste ano. Na sexta (1º), passageiros tiveram que sair de um trem na linha 1-azul após um problema de tração. Na terça (29), foi a vez de uma falha prejudicar a linha 9-esmeralda.

No dia 16 de maio, dois trens da linha 3-vermelha bateram por volta das 9h50 entre as estações Penha e Carrão (zona leste), deixando ao menos 49 pessoas feridas. Dias depois, funcionários do metrô entraram em greve e paralisaram parte das linhas por 12 horas. 

Com agências

SP: porta de vagão não fecha e passageiros são retirados do metrô


SP: porta de vagão não fecha e passageiros são retirados do metrô


Um vagão da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo apresentou problemas na manhã desta segunda-feira. Ele teve que ser esvaziado depois que uma de suas portas não fechou.
De acordo com a concessionária, a falha aconteceu às 7h45 na estação Brás, no sentido Palmeiras-Barra Funda. Por questões de segurança, todos os usuários foram retirados e tiveram que seguir a viagem em outro vagão. Cada composição do metrô possui seis vagões.
Um funcionário do Metrô permaneceu no carro com problema para impedir a entrada de passageiros, até que ele chegasse ao fim da linha e fosse encaminhado à manutenção. A concessionária informa que a falha durou cinco minutos e não afetou a circulação da linha, que voltou ao normal após a acomodação dos usuários.

Reportagem vai mostrar situação do metrô de São Paulo nesta terça-feira


Reportagem vai mostrar situação do metrô de São Paulo nesta terça-feira


Nesta terça-feira (5), você vai ser a situação que os trabalhadores enfrentam no metrô de São Paulo nos horários de pico. Somando as cinco linhas, são mais de 4 milhões de passageiros diários no metrô de São Paulo.
As cinco linhas do metrô paulistano vão fechar o ano com um recorde: mais de um bilhão de passageiros. E transportar esse bilhão de pessoas em um metrô que cobre apenas 74 quilômetros é o grande desafio das autoridades.

SP: pane elétrica prejudica circulação de trens na zona sul


SP: pane elétrica prejudica circulação de trens na zona sul


Paulistano enfrentou trens lotados e paradas de até 20 minutos em cada estação. Foto: Victor Amaro/Terra
Paulistano enfrentou trens lotados e paradas de até 20 minutos em cada estação
Foto: Victor Amaro/Terra
Uma falha no sistema elétrico prejudicou a circulação de trens na Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na manhã desta segunda-feira, em São Paulo. Segundo a empresa, a falha começou às 11h55 no trecho entre as estações Granja Julieta e Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.
A falta de energia obrigou a CPTM a transferir o fluxo das composições para apenas uma das vias, o que causou maiores intervalos entre os trens. De acordo com a companhia, devido ao horário de pouco movimento, o problema não gerou acúmulos de usuários nas estações. A situação foi normalizada por volta das 15h.
Em março, a Linha 9-Esmeralda chegou a ser interditada durante os domingos para obras de modernização. A medida foi anunciada após uma sequência de falhas no sistema de distribuição de energia.

Trem da Linha 9-Esmeralda da CPTM tem falha


Trem da Linha 9-Esmeralda da CPTM tem falha

O trem apresentou falha elétrica por volta das 11h50 entre as estações Granja Julieta e Santo Amaro
Um trem da Linha 9 – Esmeralda da CPTM apresentou falha elétrica e precisou ser recolhido para manutenção por volta das 11h50 desta segunda-feira entre as estações Granja Julieta e Santo Amaro.

De acordo com a assessoria de imprensa da CPTM, os trens funcionam com velocidade reduzida por causa da falha. Equipes técnicas trabalham para solucionar o problema e ainda não há previsão para normalização dos serviços.