sábado, 2 de junho de 2012

Ônibus fretados são alívio para o trânsito


Ônibus fretados são alívio para o trânsito

Levantamento diz que nenhum tipo de transporte coletivo deixa os usuários mais satisfeitos do que os ônibus alugados por empresas
Publicado em 31/05/2010 | THEMYS CABRAL
Satisfeita, passageira até vendeu o carro
A pesquisadora Daniella dos Reis Garcia, 26 anos, é taxativa: se na empresa em que trabalha não houvesse a opção do transporte fretado, usaria carro todos os dias. A consultora de RH Paola Morschel Jazher, 26 anos, tem uma história semelhante. Resolveu vender seu carro depois que começou a usar o fretamento para ir trabalhar. Se não tivesse essa possibilidade, seu carro ainda estaria na garagem. “É triste, mas não usaria o transporte coletivo normal. Há pouca quantidade e é muito demorado”, diz.
Daniella mora no Ahú e, todos os dias, pega uma carona com o seu pai até o Centro, onde passa o ônibus fretado. Às 7h10 o ônibus sai rumo a Araucária. Os 50 minutos de viagem não representam estresse. “Vou ouvindo música ou conversando”, conta.
Paola mudou sua vida em função do fretado da empresa. “Eu morava antes no Jardim das Américas. Quando fui procurar apartamento, resolvi comprar um perto do trajeto que o ônibus faz”, diz. Hoje, ela mora no Portão, a uma quadra do local em que o ônibus passa. O carro foi vendido.
Segundo ela, o trajeto seria percorrido em 15 minutos de carro, contra 25 minutos com o fretado. Mas ela não se arrepende. “Não tem aquele estresse do trânsito. Começo o meu dia melhor. É qualidade de vida”, diz.
Especialistas dizem que benefícios não valem para todos os casos
Especialistas ouvidos pela reportagem são mais céticos quanto aos benefícios que o fretamento pode trazer para as grandes cidades. De acordo com o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Garrone Reck, o fretamento funciona bem para empresas com um grande número de funcionários e que tenha horário de entrada e saída concentrado.
O professor de Engenharia de Tráfego da (UFPR) Pedro Akishino concorda. “Para a empresa que tem só cinco funcionários, cada um morando num canto da cidade, não adianta”, diz. Por isso, segundo ele, o fretamento traz mais vantagem para o usuário do que para o trânsito como um todo. No ano passado, a capital paulista passou a restringir o acesso de fretados em 70 km² ao redor da Praça da Sé, no centro de São Paulo, entre 5 e 21 horas, por considerar que os veículos também contribuíam para o congestionamento.
Reck lembra que este tipo de modelo não pode, pela lei, competir com o transporte público e nem pode haver cobrança individualizada de tarifa. Todos os passageiros de uma viagem em um determinado ônibus fretado devem pertencer à mesma empresa. Caso contrário, poderia se configurar transporte irregular.
“Nenhum fretado pode receber pagamento no momento da viagem, pois passar do fretado para o pirata é um passo”, lembra o coordenador do curso de mestrado e doutorado de Gestão Ur­­bana da Pontifícia Univer­­si­­dade Católica do Paraná (PUCPR), Fábio Duarte.
Segundo Duarte, toda e qualquer linha de fretado deve ser regulamentada por uma agência pública, incluindo os trajetos (para que não usem faixas preferenciais de coletivos), pontos de parada (para não atrapalharem trânsito) e tarifas (para não competirem com público, pois as tarifas públicas trabalham com trechos ociosos, que são pagos pelas linhas mais usadas).
A opção das lotações, admitida em outras cidades do país, como Porto Alegre, não é permitida em Curitiba. Consideradas confortáveis, tendem a atrair também os usuários do carro, retirando automóveis da rua. “Seria um outro modal para buscar o passageiro de automóvel, mas seria necessária uma pesquisa de origem-destino para adequar o modal ao perfil da demanda”, diz Reck.
O fretamento é uma das soluções possíveis para ajudar a diminuir os problemas de congestionamento nas grandes cidades. É o que mostra uma pesquisa da Associação Nacional de Trans­­porte Público (ANTP) e da Fede­­ração das Empresas de Trans­­por­­tes de Passageiros por Fret­­amento do Estado de São Paulo (Fresp). De acordo com o estudo, o fretamento é uma modalidade que encontra mais aceitação que metrô e ônibus de transporte público – modais comumente apontados como opção para o carro, considerado vilão do problema de trânsito nos grandes centros.
É consenso entre os especialistas que só uma alternativa com algumas características semelhantes às do transporte individual poderá convencer os motoristas a deixar o carro na garagem. Segundo o levantamento sobre a imagem dos modais, 97% dos usuários de fretamento consideram o serviço bom ou excelente, deixando-o atrás apenas do transporte individual, que tem 98% de aceitação. O metrô vem em terceiro lugar, com 96%.
O principal motivo alegado pelos usuários para a utilização do fretamento é a qualidade do serviço, a pontualidade, segurança e comodidade. Outras vantagens para quem viaja de ônibus por fretamento, dizem, é pode ler, ouvir música, ver tevê, ou simplesmente dormir durante o trajeto. A modalidade só pode transportar passageiros sentados. Limpeza, higiene e ordem dentro do veículo também foram atributos positivos apontados pelos entrevistados.
Em Curitiba e região metropolitana o sistema já é responsável por 38 milhões de deslocamentos todos os anos. Cada usuário custa cerca de R$ 185 para a empresa que contrata o serviço – valor que pode ser repassado ou não para o funcionário e que costuma ser inferior aos gastos com automóvel particular. A economia também pode beneficiar a cidade. Estima-se que Curitiba perca cerca de R$ 2,55 milhões anuais com congestionamentos. Cada ônibus fretado, de acordo com a Fresp, é capaz de reduzir R$ 405 destes prejuízos por dia.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Pas­­sageiros de Curitiba (Sinfre­­tiba), há 41 empresas filiadas e cerca de 1.129 veículos em uso em Curi­­tiba e região. Calcula-se que cada ônibus equivale a quinze carros retirados de circulação, o que significa dizer que a frota de fretados em Curitiba e região metropolitana é responsável por retirar todos os dias quase 17 mil carros das ruas. Dados da Fresp mostram que, no estado de São Paulo, os fretados retiram das ruas cerca de 225 mil carros diariamente, o equivalente a um quinto da frota curitibana.
“Quanto mais você expande o fretamento contínuo, mais você retira carros das ruas. O funcionário, ainda, chega mais descansado a empresa e rende mais”, afirma o diretor executivo do Sinfretiba, José Vicente Calobrizi Ferreira. De acordo com Ferreira, hoje o fretamento não é realidade só de grandes empresas. “Há empresas com 5, com 50 ou 500 funcionários que contratam o fretamento”, explica.
Segundo ele, contratos personalizados e diferentes tamanhos de ônibus facilitam esse tipo de negociação. “Pode-se fazer um esquema de pegar o funcionário porta a porta ou não”, exemplifica. Na hora de se montar os itinerários, segundo Ferreira, há o cuidado de se pensar em formas que o usuário não acabe perdendo tempo demais no percurso. “Não adianta deixar o passageiro duas horas em trânsito. Costu­­ma-se pensar um trajeto de cerca de 45 minutos”, diz.
A diretora executiva da Fresp, Regina Roch, frisa ainda que o fretamento não compete com o transporte coletivo. “Ele atrai o usuário do automóvel e pode também trabalhar como complemento do transporte público”, diz.
* * * * * *
Interatividade
Você deixaria o seu carro na garagem se tivesse a opção de ir trabalhar num ônibus fretado pela empresa?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Fim de mandato: Kassab gasta 4 vezes mais


Secretaria de Obras gastou R$ 43,4 milhões nos três primeiros meses do ano; verba da Habitação caiu 34%
Gastos com obras foram os que mais cresceram nos últimos meses / Arte/MetroGastos com obras foram os que mais cresceram nos últimos mesesArte/Metro

Faltando sete meses para deixar o cargo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) resolveu abrir os cofres da prefeitura de São Paulo. A prefeitura quadruplicou os investimentos para obras no primeiro  trimestre deste ano, segundo o relatório de execução orçamentária. Foram 43,4 milhões, um aumento de 327,6% em relação aos R$ 10,1 milhões gastos em 2011. Até o fim do ano, a Sirb (Secretaria de Obras) deve gastar cerca de R$ 1,2 bilhão. 

Em 2011, a secretaria investiu bem menos: R$ 348 milhões. Promessa de campanha de Kassab nas eleições de 2008, os investimentos em corredores de ônibus finalmente começaram a sair do papel. Até o final do ano, a prefeitura prevê investir cerca de R$ 950 milhões em faixas exclusivas para o transporte coletivo. 

Em contrapartida, a Secretaria da Educação recebeu apenas 17,4% a mais de verba nos três primeiros meses do ano. Na área de habitação, o corte foi ainda maior. A Secretaria da habitação recebeu 34% menos do que no ano passado. Os gastos caíram de R$ 114,5 milhões, no primeiro trimestre de 2011, para R$ 75 milhões. O maior corte foi na Secretaria do Desenvolvimento Urbano, que utilizou 59% menos recursos no primeiro trimestre deste ano. 

A prefeitura afirma que os recursos são destinados ao longo do ano de acordo com o andamento dos projetos desenvolvidos em cada secretaria. Segundo a administração, é normal que, em determinadas etapas de cada projeto, sejam realizados empenhos maiores ou menores, conforme a necessidade. A prefeitura diz ainda que todos os projetos vêm se desenvolvendo normalmente.

Kassab bate recorde de gasto com propaganda


Agência Estado

7 comentário(s)

 
Os gastos da Prefeitura de São Paulo com contratos publicitários aumentaram 89% no segundo mandato de Gilberto Kassab (PSD), em valores corrigidos pela inflação, em relação ao primeiro mandato. Se comparados os cinco primeiros meses de 2011 e 2012, o acréscimo é de 70%. A ofensiva publicitária do governo conta até com distribuição de folheto mensal, cujo expediente vem com o endereço do gabinete do prefeito - Viaduto do Chá, número 15, centro.

Do Alto de Pinheiros, na zona oeste, a São Miguel Paulista, na leste, contribuintes estão recebendo o material dentro de um plástico com o nome do dono da casa, a exemplo das revistas. No folheto informativo de maio, a notícia de capa traz uma "perspectiva artística" do Edifício Cineasta, na Avenida São João, reformado e restaurado.

As obras para recuperar o prédio na região central, ainda degradado e pichado, começaram em 2 de abril. Os futuros moradores do prédio serão 50 artistas idosos cadastrados pela Prefeitura. No mesmo informativo, o governo fala sobre a criação de um parque linear de 1,5 km no Cantinho do Céu, região carente da zona sul.

Outro destaque da edição é o Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, citado como uma parceria da Prefeitura, que cedeu os terrenos para a construção dos conjuntos habitacionais populares. A gestão atual usou o cadastro do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) dos contribuintes para distribuir o informativo. O prefeito defende a campanha como "prestação de serviços" à população e cita como exemplo a propaganda da "faixa cidadã" para proteção de pedestres.

Temas.  Além do folheto de quatro páginas coloridas, o governo tem levado ao horário nobre da TV a campanha "Antes não tinha, agora tem". A Virada Cultural, a campanha pelo respeito às faixas de pedestres e o novo sistema de varrição de ruas são os temas mais recorrentes nos comerciais. A conta dessa publicidade oficial, porém, tem saído cara para o contribuinte.

Nos primeiros quatro anos do governo Serra/Kassab, foram aplicados R$ 123,59 milhões na verba da propaganda oficial. Em valores corrigidos pela inflação, esse montante seria hoje de R$ 154,5 milhões. De 1º de janeiro de 2009 até ontem, a administração já pagou R$ 291 milhões por "publicações de interesse do município".

Dados do orçamento de 2012 indicam que a verba recorde já aplicada pela Prefeitura em publicidade, que inclui o folheto distribuído todos os meses na casa dos paulistanos para divulgar projetos do governo, vai ocorrer no último e sétimo ano do prefeito à frente do Executivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli)



RELACIONADAS

Nenhuma notícia relacionada

TAGS

COMENTÁRIOS

DenunciarMilton De Abreu Cavalcante
Milton De Abreu Cavalcante
27/05/2012 às 17:35
É impressionante como o Prefeito Kassab, usa e abusa do poder que lhe é dado. Pois, ele precisa mostrar tudo o que fez e o que não fez, até o início da próxima eleição. Quem paga o pato é a própria população que banca cada centavo gasto para divulgar a sua excelência, senhor Kassab.

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
Denunciar
Milton De Abreu Cavalcante
27/05/2012 17:34
É impressionante como o Prefeito Kassab, usa e abusa do poder que lhe é dado. Pois, ele precisa mostrar tudo o que fez e o que não fez, até o início da próxima eleição. Quem paga o pato é a própria população que banca cada centavo gasto para divulgar a sua excelência, senhor Kassab.

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
DenunciarGelsin Silva Pontes
Gelsin Silva Pontes
27/05/2012 às 17:10
O PREFEITO, NÃO FAZ MAIS QUE Á, OBRIGAÇÃO É PARA ISTO QUE ELE FOI ELEITO,ELE RECEBE PARA TRABALHAR.QUEM PAGA TUDO SOMOS NOS OS PAULISTANOS,É TODOS QUE MORÃO NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO,DINHEIRO NÃO NASCE EM ÁRVORE,$200 DUZENTOS MILHOÊS,É MUITO DINHEIRO PRA FAZER FARRA,ELE DEVERIA SER INVESTIGADO MAS NÃO PELO MP.NÉ

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
Denunciar
Jsolracgomes@Ig.Com.Br
27/05/2012 12:49
Será que daria para verificar quanto foi o aumento de publicidade do prefeito de S.B.Campo, quanto a administração do governo anterior e tbem se as obras anunciadas foram completadas Ex: Av.João Firmino, Pq.Estoril entre outras, veja como ficou a praça Brasil pior do era.

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
DenunciarJorge Da Silva Silva
Jorge Da Silva Silva
27/05/2012 às 12:38
Gostei do comentario da Rosangela e David,alguem v multar este insano prefeito p usar sacolas d plastico? Só faz coisas erradas,como inspeção veicular,proibir caminhões n marginais,so não acaba c a buraqueira das ruas q esta acabando com os carros,a gente avisa de determinado buraco nas ruas leva meses para consertar.

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
DenunciarRosangela Prado Schimitd
Rosangela Prado Schimitd
27/05/2012 11:22
Olha o contra senso ele (prefeito) pode distribuir material publicitário em um plástico e nos não podemos trazer as compras na sacolinha, onde ele acha que vai parar este plastico. Esta é a prova de que somo os palhaços da vez !!!!!!!!!

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário
Denunciar
David Lopes Schimitd
27/05/2012 às 11:21
Olha o contra senso ele (prefeito) pode distribuir material publicitário em um plástico e nos não podemos trazer as compras na sacolinha, onde ele acha que vai parar este plastico. Esta é a prova de que somo os palhaços da vez !!!!!!!!!

Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem.
Responder esse comentário

Seu comentário:
Eu li e concordo com o termo de responsabilidade


'Kassab é um dos piores prefeitos de SP', diz Levy Fidelix


'Kassab é um dos piores prefeitos de SP', diz Levy Fidelix


 
 

'Kassab é um dos piores prefeitos de SP', diz Levy Fidelix
29 de maio de 2012  17h10  atualizado às 17h28

O pré-candidato José Levy Fidelix da Cruz, 62 anos, é fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) . Foto: Fernando Borges/Terra
O pré-candidato José Levy Fidelix da Cruz, 62 anos, é fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB)
Foto: Fernando Borges/Terra
O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Levy Fidelix (PRTB), não poupou críticas nesta terça-feira ao atual prefeito, Gilberto Kassab, fazendo jus ao principal mote de sua campanha. "Kassab é um dos piores prefeitos de São Paulo", afirmou o candidato em sabatina do R7 e Record News.
A campanha do fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) é conhecida pela oposição à administração de Gilberto Kassab (PSD). Questionado sobre os oito anos da administração do PSDB no município, Fidelix caracterizou-a como um "crime contra a cidade".
Durante a sabatina, Levy Fidelix se apresentou ao eleitorado como um candidato competitivo e que dará muitas dores de cabeça. "Numa eleição não se entra só para ganhar. Devem ganhar também suas ideias", disse. Em relação a um possível apoio ao candidato do PT no segundo turno - o PRTB integra as bases do governo Dilma Roussef -, o político explicou que o alinhamento automático não está garantido. "Nosso programa tem de ser respeitado", esclareceu.
Aerotrem
O aerotrem, ou monotrilho, como se refere o próprio Levy Fidelix, seria feito com referência nos modelos adotados por cidades como Miami, Sidney e Düsseldorf. Inicialmente, o pré-candidato pretende colocar a linha do aerotrem de Santo Amaro até o Rio Tietê, urbanizando 25 km, para depois ampliar o projeto. "Podemos tirar esse trânsito do solo. E no subsolo é muito caro. Em 4 anos, faremos 60 km", projetou.
Pedágio urbano
O caos no trânsito é uma realidade cada vez maior e exigirá soluções viáveis nas plataformas eleitorais dos candidatos. No caso do candidato do PRTB, ele é favorável ao pedágio urbano e à inspeção veicular. "Teremos que adotar. Chegará um tempo em que teremos de restringir a entrada de carros", afirmou. Fidelix citou o pedágio de Londres como um exemplo de sucesso. "São Paulo já tem maturidade suficiente para a população entender que isso é importante", completou.