quarta-feira, 17 de setembro de 2008

EMPREGO: FALTAM MOTORISTAS PARA O SETOR DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS


Segundo Silvio Tamelini, presidente da FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, o aquecimento das vagas de emprego da região Sudeste reflete-se na falta mão-de-obra no setor de fretamento.




O Estado de São Paulo sempre foi tido como referência de campo de trabalho no País. Com o aquecimento econômico da região, os números do IBGE já indicam que taxa de desemprego em São Paulo caiu para 8,6%, quase 3 pontos percentuais a menos do que no mesmo período de 2007, quando o índice havia sido de 11,2%. No entanto, o setor de transporte de passageiros ainda enfrenta a escassez de mão-de-obra na função de motorista, como indica a FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo. “O setor de transporte de pessoas por fretamento tem enfrentado escassez. A carência é indicada pelas próprias empresas, que têm dificuldade na contratação e retenção de pessoas”, explica Silvio Tamelini, presidente da FRESP. Para Gilberto Braz, vice-presidente do Sindifretur - Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento da Grande São Paulo e Região, a vantagem do emprego no setor de fretamento pode ser medida em relação ao público para qual o serviço é prestado, bem como às horas trabalhadas por cada motorista. “Mesmo ganhando um pouco menos do que os motoristas do transporte coletivo público muitos preferem o fretamento devido ao público ao qual eles atendem.”Segundo o site do Sindifretur, o piso salarial de um motorista de ônibus é de R$ 1.053,00 (hum mil e cinqüenta e três reais). Para Tamelini, presidente da FRESP é uma boa oportunidade para os profissionais que buscam uma nova qualificação profissional e ainda alerta quanto aos benefícios que as empresas de transporte de passageiros por fretamento disponibilizam aos seus colaboradores. “Os funcionários recebem outros benefícios, como o auxílio-refeição nos serviços de fretamento eventual; convênios médicos; e vinte diárias de trabalho, sem necessariamente estar dirigindo; comissão de viagens; diversos treinamentos de capacitação que possibilitam um melhor desempenho de suas funções no dia-a-dia, e são contratados no regime CLT. O que dá mais segurança se o empregado quiser sair da empresa ou ainda em caso de demissão”, ressalta.A contratação de motorista começa com a idade mínima de 21 anos. A orientação do Sinditur quanto aos interessados em trabalhar no ramo é a dedicação à profissão de motorista. “Que o interessado na área de transporte por fretamento tenha vontade e dedicação à profissão”.Quanto ao preparo, Braz indica que o interessado faça os cursos preparatórios para motoristas de ônibus, chamado de Curso de Transporte de Passageiros nas escolas do SEST/SENAT para obter o diploma ou ainda procure por escolas ou institutos particulares que disponibilizem o curso.Um dos diferenciais do setor de fretamento é o treinamento que os profissionais recebem para a condução do ônibus e também o dia-a-dia com as pessoas. “Não são admitidas nem as frenagens bruscas dos veículos para não incomodar os passageiros.”, aponta Braz. O setor de transporte de passageiros por fretamento movimenta no Estado de São Paulo 3 bilhões de reais, e ainda emprega, somando motoristas e pessoal das áreas administrativas, mais de 16 mil pessoas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia ,a quem possa interessar, sou motorista cat E com experiencia em onibus ,urbano e rodoviaro, tambem transporte de cargas,devido a minha idade nao estou encontrando oportunidade de trabalho,,tenho disponibilidade de horario e localidade, cursos atualizados,,presciso trabalhar, 012-99740-4455 ou 012-99236-8570 ,,moro em são josé dos campos sp, sem mais agradeço