quinta-feira, 18 de setembro de 2008

UTILIZAÇÃO DE ÔNIBUS POR FRETAMENTO DIMINUI A POLUIÇÃO DOS GRANDES CENTROS





Apenas 7 veículos não passaram na inspeção ambiental da frota de 2.121 ônibus por fretamento, realizada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. Levantamento foi feito entre os meses maio e novembro de 2007. Muitas pessoas acreditam que os vilões da poluição atmosférica nas grandes cidades são veículos de grande porte, entre eles ônibus e caminhões.
Na cidade de São Paulo, parece que a premissa, de agora em diante, será diferente. De acordo com Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, dos 2.121 ônibus fretados vistoriados em 2007, 2.114 foram aprovados. Apenas 7 foram reprovados, o que equivale a menos de 0,5% da frota de ônibus de fretamento.Segundo Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Transfretur e assessor da FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, essa é a comprovação que a utilização dos ônibus por fretamento pela população contribui para a preservação do meio ambiente.“É lógico que estamos falando da frota regularizada. Não buscamos culpar um ou outro que mais polui a cidade e sim elucidar a população em geral. É necessário que o ônibus esteja com a sua parte mecânica em ordem para que não traga prejuízos à cidade e, conseqüentemente, ao ar que respiramos”, explica Santos.Para Santos, a utilização do transporte coletivo, seja ele público ou fretado, sobre rodas ou trilhos, em detrimento do individual, além de contribuir para a diminuição da emissão de gases danosos à camada de ozônio, ainda possibilita maior fluidez no trânsito nos grandes centros urbanos. “É comprovado que um ônibus retira mais de 15 carros da rua. Quanto menor o número de veículos no trânsito, menos poluição e mais conforto na locomoção”.Segundo Santos, a FRESP e o Transfretur têm se preocupado em orientar os empresários do setor para manter seus veículos em bom estado, operando dentro dos padrões permitidos por lei para não agravar mais a situação do meio ambiente e não comprometer a segurança e a saúde da população. Nas frotas das empresas regularizadas, periodicamente é realizado esse controle de emissão de gases. Para Jorge Miguel, o resultado positivo do balanço só comprova a conscientização do segmento.Santos comenta, que de quatro em quatro meses é medida a emissão de CO2 nas próprias garagens das empresas, com o opacímetro – equipamento montado no escapamento do veículo para medir a qualidade da fumaça emitida. “Sabemos, que é caracterizado como crime ambiental, a opacidade fora dos parâmetros estabelecidos na Resolução do CONAMA nº 251 de 1999, e diante disso, nossos veículos buscam estar sempre em perfeitas condições”, conclui.Dicas para uma contratação segura:·Sempre que solicitar um serviço de fretamento, exija a autorização do órgão público regulamentador do serviço.·Verifique no site www.antt.gov.br, se a contratada é cadastrada na ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres (para viagens interestaduais); EMTU – www.emtu.sp.gov.br (para viagens metropolitanas em São Paulo); e a ARTESP - www.artesp.sp.gov.br (para viagens intermunicipais fora de área metropolitana).·O transporte clandestino não oferece nem direitos nem garantias pelo serviço contratado.·Desconfie de preços muito baixos. Nesses casos, confirme se a fretadora está devidamente regulamentada.·Não contrate empresas que terceirizem o serviço.

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